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sábado, 9 de novembro de 2013

NÃO A AVALIAÇÃO QUANTITATIVA, BUROCRÁTICA...


CHEGA DE NOTA, PRESSÃO, AMEAÇA AOS ALUNOS E OUTRAS TANTAS IGNORÂNCIAS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.
Atualmente a avaliação da aprendizagem está sendo voltada para a preparação de exames. Isso acontece porque os sistemas de ensino estão interessados nos percentuais de aprovação e reprovação dos alunos. Com isso, os procedimentos de avaliação se tornam elementos motivadores em busca de resultados.
A forma como a avaliação da aprendizagem está sendo empregada faz com que os alunos tenham uma atenção centrada no processo de promoção ao final do ano letivo e não na aquisição de conhecimentos. Já os professores utilizam as provas como forma de pressionar os alunos a alcançar os resultados esperados pela escola.
De acordo com Luckesi (1998), a avaliação da aprendizagem está sendo praticada independente do processo ensino-aprendizagem, pois mais importante do que ser uma oportunidade de aprendizagem significativa, a avaliação vem se tornando um instrumento de ameaça.
Na avaliação formativa nenhum instrumento pode ser descrito como prioritário ou adotado como modelo. A diversidade é que vai possibilitar ao professor obter mais e melhores informações sobre o trabalho em classe. "A avaliação precisa ser processual, contínua e sistematizada", diz Janssen Felipe da Silva. Nada pode ser aleatório, nem mesmo a observação constante. Ela só será formativa para o aluno se ele for comunicado dos resultados.
Janssen explica ainda que os instrumentos utilizados devem ter coerência com a prática diária. "Não é possível ser construtivista na hora de ensinar e tradicional na hora de avaliar", explica. 
Outro ponto a ser lembrado por todo professor: cada conteúdo ou matéria exige uma forma diferente de ensinar e também de avaliar. Não posso fazer uma prova e perguntar: você é solidário? É preciso criar uma situação em que seja possível verificar e perguntar isso.
Os instrumentos devem contemplar também as diferentes características dos estudantes. Quem avalia sempre por meio de seminários prejudica aquele que tem dificuldades para se expressar oralmente. A viabilidade é outro ponto essencial. Ao planejar um questionário, deve-se evitar textos ambíguos e observar o tempo que será necessário para respondê-lo adequadamente.
Qualquer que seja o instrumento que adote, o professor deve ter claro se ele é relevante para compreender o processo de aprendizagem da turma e mostrar caminhos para uma intervenção visando sua melhoria.

PARA LUCKESI (2002)
A avaliação da aprendizagem escolar tem que ser compreendida como um ato amoroso. O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade. Quando não nos acolhemos e/ou não somos acolhidos, gastamos nossa energia nos defendendo e, ao longo da existência, nos acostumamos às nossas defesas, transformando-as em nosso modo permanente de viver.
DIFERENTES MANEIRAS DE AVALIAR
Várias estratégias de ensino, várias formas de avaliar. Por exemplo, pode-se basear nas aulas de História. Aplicando uma série de tarefas avaliativas, consegue-se analisar formas de expressão do aluno, como ler e interpretar, redigir, desenhar, buscar informações. Os instrumentos são aplicados de acordo com o tema trabalhado e todas as impressões viram relatório.
O objetivo é sempre o mesmo: o professor deve descobrir como levar a turma a avançar mais e saber se todos aprenderam o que tinha como objetivo, basta isso.
ALGUNS EXEMPLOS:
Dizemos que um dos temas trabalhados seja navegações. Numa das avaliações, pede-se uma produção visual, um desenho ou uma história em quadrinhos em que os alunos tenham de descrever o encontro entre nativos e portugueses na chegada destes ao Brasil, em 1500. A maneira como os dois povos se relacionaram, o cenário, as roupas, os hábitos e a língua deveriam estar presentes na cena. Eu não preciso de quantidade para isso; eu como profissional, já percebo quem aprendeu ou não, o resto é processual. 
2. Em seguida trabalhando os reflexos no Brasil de hoje da chegada dos colonizadores. É constante em seu planejamento a ponte entre fatos históricos e a atualidade. Depois de ler reportagens de jornais, a turma escreve textos sobre os reflexos da colonização portuguesa na vida dos nativos hoje e sobre a relação entre as capitanias hereditárias e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. Em exercícios como esse, ele pode analisar se os estudantes conseguem estabelecer relações, se os argumentos têm coerência, se os dados citados são precisos e se saem do senso comum.
3. Uma das estratégias de ensino de pode ser os seminários, leituras de textos acompanhadas por ele. Um desses textos pode ser a carta de Pero Vaz de Caminha. Surgem perguntas e ideias ótimas durante a discussão, isso é fato. A estratégia é perfeita para que ele analise as dúvidas e o raciocínio que o aluno está fazendo. Para finalizar, pede-se uma nova produção de texto, desta vez uma carta aos portugueses. O objetivo, contar as impressões de quem pusesse os pés pela primeira vez no Brasil hoje.
Conceitos não assimilados ou objetivos não atingidos são sempre revistos. E isso pode ocorrer em atividades interdisciplinares. Com a professora de Arte, por exemplo, pode-se retomar os aspectos culturais do encontro entre portugueses e índios. Os alunos capturam imagens na internet e reconstroem a cena.
4. As dificuldades mais sérias são trabalhadas em atividades complementares, realizadas num horário extra. Pode ser uma pesquisa dirigida na biblioteca, seguida de uma nova produção de texto, Nessa pesquisa, o professor analisa se o estudante consegue construir um conceito com as próprias palavras, em vez de apenas copiar, ou expressar um ponto de vista próprio. Apesar de não existir uma só verdade histórica, é possível avaliar se as ideias são mais ou menos coerentes com as fontes consultadas.
A cada etapa do processo avaliativo o professor elege alguns aspectos e objetivos a analisar. Sistematizando essas etapas, ao final do tema navegações é possível ter uma visão geral de cada um ao longo de todo o processo.

Hélder Novais.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Acesse o link: http://www.paginalucrativa.com.br/?id=8564

sábado, 13 de julho de 2013

DIREITOS AOS PROFESSORES E MELHORIA NA QUALIDADE DO ENSINO



PISO SALARIAL

O piso salarial dos professores da educação básica é de R$ 1.567,00 em 2013. Lembro que este piso é para o professor com formação no Ensino Médio, além desse valor têm os acréscimos que varia de acordo a formação, licenciatura, pós-graduação, etc. O maior desafio é fazer com que municípios cumpram a lei.
O Ministério da Educação anunciou no início deste ano que, para ajudar os estados e municípios a cumprir o pagamento do piso, o governo federal vai repassar neste ano, por meio do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb) – recurso responsável por cerca de 60% do pagamento dos salários – 14,2 bilhões de reais extras. Assim o total chegará a 116,8 bilhões de reais. Na mesma oportunidade O Ministério, representado por Aluízio Mercadante, Ministro da Educação, voltou a defender que 100% dos royalties provenientes da exploração do petróleo sejam destinados à educação. “essa é a única receita que pode provocar um salto significativo no setor.”

CRIAÇÃO DE PLANO DE CARREIRA (CARGOS E SALÁRIOS)

A criação de planos de carreira que consideramos as especificidades dos profissionais da educação, como os do magistério e os servidores responsáveis por serviços administrativos, de limpeza, transporte e alimentação, entre outros. Todos são imprescindíveis para a educação.
Um planejamento ideal da profissão desses trabalhadores é aquele que concilia questões como a progressão por tempo de serviço, por titulação e aperfeiçoamento de habilidade e, até mesmo, por merecimento. Lembramos que o plano de carreira deve ter validade de no máximo dez anos, porque o gestor deve considerar as mudanças na legislação, a alteração da arrecadação do município e a constante demanda de novas vagas.

MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO (O DIREITO A 1/3 DE HORA)

A partir da Lei 11738/08, e mais precisamente, desde 24 de Agosto de 2011, os professores têm direito a trabalhar, no mínimo, um terço de sua jornada de trabalho sem a presença dos educandos. Este tempo pode ser destinado para preparar aulas, corrigir provas e trabalhos, realizar pesquisas e leituras, participar de atividades de formação pedagógica. Tratam-se das chamadas “atividades extraclasse” ou “horas-atividade” e significam seis horas e vinte minutos semanais, para a jornada de 20 horas, isso significa carga horária em sala de aula de 13 horas e 20 minutos (Aproximadamente 13 aulas) e doze horas e vinte minutos semanais para a de 40 horas, e significa 26 horas e 10 minutos em sala de aula, (Aproximadamente 26) a maior parte desse tempo (6h40 (20 horas) ou 12h40 (40 horas)) sem a necessidade de comparecer a escola, justamente para pesquisas individuais, de acordo a necessidade de cada professor, sem interferência dos colegas para correção de trabalhos, provas e aliviar o estresse e uma hora e meia (Carga horária 20 horas) dentro da escola para partilhar, compartilhar e discutir experiências e opiniões. Obs.: Preparar aula é tarefa do professor, exclusivamente.
Os professores da rede pública (federal, estadual ou municipal) da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) são os titulares deste novo direito, sejam contratados ou concursados, de área ou do currículo por atividade, unidocentes ou não, faça valer esse direito. “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal)”.
No dia 24/08/2011, foi publicada esta decisão no Superior Tribunal de Justiça, que estabeleceu a validade da lei e na qual o Tribunal reconheceu que “é constitucional a norma geral federal que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da educação básica para dedicação às atividades extraclasse” (Rel. Ministro Joaquim Barbosa, julgada em 06/04/2011).

DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO

“A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Paulo Freire.
Os desafios da educação envolvem aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, e tantos outros. Entre os desafios estão a qualidade do ensino secundário, a eficiência do gasto público, a qualidade dos professores e a educação infantil. A atenção do Brasil com a educação é muito recente. É preciso, além de ampliar os investimentos, direcioná-los e acompanhar sua utilização.
É também essencial que as escolas sejam mais seletivas e cuidadosas ao contratar professores. Muitos dos que estão em sala de aula não gostam de ensinar ou não têm preparo para a profissão. Sem falar no salário que é aviltante. (desonra, descrédito,
Humilhação, rebaixamento). É importante avaliar a competência dos professores e investir também na educação contínua deles. É fundamental, também, que as escolas sejam equipadas com computadores, projetores, laboratórios e bibliotecas. Esses recursos são imprescindíveis para incentivar o estudo e despertar o interesse intelectual dos alunos.

Hélder Novais. Especialista em educação especial e docência.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Câmara derruba PEC 37 e propõe 75% dos royalties para a educação.


Hei! Vocês que criticam as manifestações populares. Vão aprendendo a lutar por todos, inclusive vocês. a PEC-37, só foi derrubada em primeira instância por causa dos movimentos populares. LEMBREM: o Governo não tem oposição a maioria é aliada.

Câmara derruba PEC 37 e propõe 75% dos royalties para a educação.
Os deputados trabalharam até a madrugada. A proposta de emenda constitucional que tirava poderes do MP foi derrubada por 430 votos.

Depois da pressão dos protestos pelo Brasil, a Câmara dos Deputados derrubou a PEC 37, a proposta de emenda constitucional que tirava poderes de investigação do Ministério Público.

E aprovou outro projeto, que aumenta os recursos para educação e saúde. As reivindicações das ruas entraram em votação acelerada no Congresso.

Os deputados trabalharam até a madrugada, foi um dia de muita movimentação no Congresso. Com a pressão nas ruas, vários deputados mudaram de posição e ajudaram a derrubar a chamada PEC 37, que tirava o poder de investigação do Ministério Público.

Em outra resposta aos protestos, deputados derrubaram também o projeto sobre o uso dos royalties do petróleo. A maioria para a educação, mas decidiram destinar uma parte dos recursos também para a saúde.

Estudantes, promotores e procuradores lotaram as galerias. E aplaudiram todos os partidos. Porque todos defenderam a rejeição da chamada PEC 37, que foi derrubada por 430 votos. Comemoração em coro.

Com o arquivamento da proposta, fica mantido o poder de investigação do Ministério Público, que foi estabelecido na constituição de 1988. A derrubada da PEC 37 vinha sendo um pedido constante nos protestos.

“Não há dúvida nenhuma de que esta é uma das respostas às manifestações da população nas ruas. Eu tenho certeza de que se ela fosse votada há 15 dias a maioria da casa lamentavelmente teria aprovado a PEC”, declara o deputado Alexandre Molon (PT-RJ).

Em seguida, a Câmara aprovou o projeto que determina que 75% dos recursos dos royalties do petróleo da união, estados e municípios sejam destinados à educação. E 25% à saúde. Diferente do projeto original do governo que previa a aplicação de 100% das receitas em educação.

“Muitas respostas têm que ser dadas. As ruas têm pressa, o clamor é forte e o parlamento tem que sair da sua tradicional lentidão e inércia para manter o mínimo de credibilidade”, diz o deputado Chico Alencar (PSOL -RJ).

No Senado também foi dia de respostas. O presidente Renan Calheiros anunciou uma pauta de votações também relacionada aos protestos nas ruas. Ele mesmo apresentou um projeto que prevê passe livre para estudantes matriculados e que tenham frequência comprovada. O dinheiro para financiar a proposta viria dos roylaties do petróleo.

E também anunciou a votação de outros projetos. Um deles deve ser votado nesta quarta-feira (26). É o que torna corrupção crime hediondo. E há outros na fila. O que estende a vigência da lei da ficha limpa aos servidores públicos e o que pune juízes e membros do Ministério Público condenados por crimes.

O presidente do Senado está prevendo a votação desses projetos para as próximas duas semanas. Mas chegou a dizer que não haverá recesso parlamentar se a agenda não for cumprida. O recesso está marcado para começar dia 18 de julho.

Para que o recesso seja suspenso é preciso que haja convocação pela presidente da República, ou pelos presidentes da Câmara e do Senado, com aprovação de maioria absoluta dos parlamentares. O presidente da Câmara acha que não será necessária a convocação.
Quanto ao projeto aprovado na Câmara que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação, o texto ainda precisa passar pelo Senado.