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Educação será prioridade, diz presidenciáveis

Educação é “prioridade das prioridades"
Os pré-candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) colocam a área como destaque de programas de governo

Gabriela Dobner, Nara Alves e Priscilla Borges | 07/05/2010 20:28

Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) mostraram durante o encontro de quinta-feira em Belo Horizonte quão importante o tema Educação será em suas campanhas à presidência da República. Embora nenhuma das perguntas feitas a eles tivesse como tema a Educação, os pré-candidatos fizeram questão de reforçar que darão prioridade à área em seus governos. "Vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego", afirmou Serra. “A educação é a prioridade das prioridades”, disse Dilma.

Até o momento, o embate sobre o tema acontece no campo das intenções. Além da ausência de soluções concretas nos discursos dos pré-candidatos, uma comparação mais objetiva das políticas educacionais esbarra na falta de protocolos, um sistema nacional de parâmetros de avaliação. Pela Constituição, a educação é de responsabilidade dos três níveis de governo, municipal, estadual e federal.

Mas não existe um padrão comum para avaliar desempenho de alunos e professores, a não ser os exames nacionais de estudantes. Assim, quando se trata de saber sobre a qualidade da infraestrutura escolar (como a existência de biblioteca ou quadra de esportes), o número de alunos, a qualificação dos professores, o tempo gasto em sala de aula e até mesmo o nível de investimentos no setor, cada governo tem a sua própria régua, medindo tudo de acordo com o melhor número para o governante do momento.

As propostas aprovadas pelos PT ainda são genéricas. Algumas representam antigos desafios, como erradicação do analfabetismo, a expansão do orçamento destinado à área e a garantia qualidade de ensino. A inclusão digital também faz parte das metas: os petistas querem banda larga em todas as escolas.

“Temos um compromisso: superar a exclusão digital e, já numa primeira etapa, democratizar e universalizar o uso da internet de maneira massiva nas escolas públicas de todo o País. Nós temos os meios e os recursos para promover a revolução digital na educação”, afirmou Dilma em recente artigo.

A deputada Maria Rosário (RS), que está trabalhando na comissão que discute o programa de Educação, afirma que não há data definida para sua entrega. Ressalta que o importante será reforçar o conceito de que a Educação tem de ser vista como um sistema e deve haver ampliação de investimentos em todas as áreas.

No PSDB, a responsável pela organização do programa é a ex-secretária de Educação de São Paulo Maria Helena Guimarães de Castro. Segundo ela, ainda não há nada definido, a não ser que educação básica e ensino técnico vão nortear as propostas.

Serra, no discurso do lançamento de sua pré-candidatura, afirmou que é fundamental melhorar o aprendizado na sala de aula e manter o adolescente na escola. “Vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo.”

O choque entre petistas e tucanos acontece sobre as ações do presidente Lula no Planalto e as de Serra em São Paulo. Enquanto o governo tucano incluiu em seu “pacote de bondades” a concessão de bônus e reajuste aos professores e o investimento em escolas técnicas, o governo petista celebra a aprovação do piso nacional, a criação de programas de incentivo à docência e ampliação da rede federal de ensino técnico e superior.