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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE EDUCAR



Se todos os pais e mães compartilharem as tarefas escolares e da educação de modo geral, teremos a solução para melhorar o mundo. 
 
A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)
 
A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes. Essa é uma constatação que nada tem de original, pois todos a estão percebendo e vivenciando de alguma maneira. O fato de ser uma professora a fazer essa constatação também não é nenhuma surpresa, pois é na escola que essa crise acaba, muitas vezes, ficando em maior evidência.
Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente presentes na vida escolar.
Para Esteve (1999), toda essa situação tem relação com uma acelerada mudança no contexto social. Segundo ele, Nosso sistema educacional, rapidamente massificado nas últimas décadas, ainda não dispõe de uma capacidade de reação para atender às novas demandas sociais. Quando consegue atender a uma exigência reivindicada imperativamente pela sociedade, o faz com tanta lentidão que, então, as demandas sociais já são outras (1999: 13).
Por essa razão, dentro das escolas as discussões que procuram compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes, caótico, no qual a educação se encontra mergulhada, são cada vez mais frequentes. Professores debatem formas de tentar superar todas essas dificuldades e conflitos, pois percebem que se nada for feito em breve não se conseguirá mais ensinar e educar. Entretanto, observa-se que, até o momento, essas discussões vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola, basicamente envolvendo direções, coordenações e grupos de professores. Em outras palavras, a escola vem, gradativamente, assumindo a maior parte da responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observadas.
Assim, procura-se em novas metodologias de trabalho, por exemplo, as soluções para esses problemas. Computadores e programas de última geração, projetos multi e interdisciplinares de todos os tipos e para todos os gostos, avaliações participativas, enfim uma infinidade de propostas e atividades visando a, principalmente, atrair os alunos para os bancos escolares. Não é mais suficiente a ideia de uma escola na qual o individuo ingressa para aprender e conhecer. Agora a escola deve também entreter.
No entanto, apesar das diferentes metodologias hoje utilizadas, os problemas continuam, ou melhor, se agravam cada vez mais, pois além do conhecimento em si está sendo comprometidos irremediavelmente, os aspectos comportamentais não têm melhorado. Ao contrário. Em sala de aula, a indisciplina e a falta de respeito só têm aumentado, obrigando os professores a, muitas vezes, assumir atitudes autoritárias e disciplinadoras. Para ensinar o mínimo, está sendo necessário, antes de tudo, disciplinar, impor limites e, principalmente, dizer não.
A questão que se impõem é: até quando a escola sozinha conseguirá levar adiante essa tarefa? Ou melhor, até quando a escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar?
São questões que merecem, por parte de todos os envolvidos, uma reflexão, não só mais profunda, mas também mais crítica. É, portanto, necessário refletir sobre os papéis que devem desempenhar nesse processo a escola e, consequentemente, os professores, mas também não se pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescentes.
Voltando a analisar a sociedade moderna, observa-se que uma das mudanças mais significativas é a forma como a família atualmente se encontra estruturada. Aquela família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos tornou-se uma raridade. Atualmente, existem famílias dentro de famílias. Com as separações e os novos casamentos, aquele núcleo familiar mais tradicional tem dado lugar a diferentes famílias vivendo sob o mesmo teto. Esses novos contextos familiares geram, muitas vezes, uma sensação de insegurança e até mesmo de abandono, pois a ideia de um pai e de uma mãe cuidadores dá lugar a diferentes pais e mães “gerenciadores” de filhos que nem sempre são seus.
Além disso, essa mesma sociedade tem exigido, por diferentes motivos, que pais e mães assumam posições cada vez mais competitivas no mercado de trabalho. Então, enquanto que, antigamente, as funções exercidas dentro da família eram bem definidas, hoje pai e mãe, além de assumirem diferentes papéis, conforme as circunstâncias saem todos os dias para suas atividades profissionais. Assim, observa-se que, em muitos casos, crianças e adolescentes acabam ficando aos cuidados de parentes (avós, tios), estranhos (empregados) ou das chamadas babás eletrônicas, como a TV e a Internet, vendo seus pais somente à noite.
Toda essa situação acaba gerando uma série de sentimentos conflitantes, não só entre pais e filhos, mas também entre os próprios pais. E um dos sentimentos mais comuns entre estes é o de culpa. É ela que, na maioria das vezes, impede um pai ou uma mãe de dizer não às exigências de seus filhos. É ela que faz um pai dar a seu filho tudo o que ele deseja, pensando que assim poderá compensar a sua ausência. É a culpa que faz uma mãe não avaliar corretamente as atitudes de seu filho, pois isso poderá significar que ela não esteve suficientemente presente para corrigi-las.
Enfim, é a culpa de não estar presente de forma efetiva e construtiva na vida de seus filhos que faz, muitas vezes, um pai ou uma mãe ignorarem o que se passa com eles. Assim, muitos pais e mães acabam tornando-se reféns de seus próprios filhos. Com receio de contrariá-los, reforçam atitudes inadequadas e, com isso, prejudicam o seu desenvolvimento, não só intelectual, mas também, mental e emocional.
Esses conflitos acabam agravando-se quando a escola tenta intervir. Ocorre que muitos pais, por todos os problemas já citados, delegam responsabilidades à escola, mas não aceitam com tranquilidade quando essa mesma escola exerce o papel que deveria ser deles. Em outras palavras,
[...] os pais que não têm condições emocionais de suportar a sua parcela de responsabilidade, ou culpa, pelo mau rendimento escolar, ou algum transtorno de conduta do filho, farão de tudo, para encontrar argumentos e pinçar fatos, a fim de imputar aos professores que reprovaram o aluno, ou à escola como um todo. A total responsabilidade pelo fracasso do filho (ZIMERMAN apud BOSSOLS, 2003: 14).
Assim, observa-se que, em muitos casos a escola (e seus professores) acaba sendo sistematicamente desautorizada quando, na tentativa de educar, procura estabelecer limites e responsabilidades. O resultado desses sucessivos embates é que essas crianças e adolescentes acabam tornando-se testemunhas de um absurdo e infrutífero cabo-de-guerra, entre a sua escola e a sua família. E a situação pode assumir uma maior complexidade porque, conforme também explica Zimerman, “o próprio aluno, que não suporte reconhecer a responsabilidade por suas falhas, fará um sutil jogo de intrigas que predisponha os pais contra os professores e a escola” (apud BOSSOLS, 2003: 14).
Entretanto, é importante compreender que, apesar de todas as situações aqui expostas, o objetivo não é o de condenar ou julgar. Está-se apenas demonstrando que, ao longo dos anos, gradativamente a família, por força das circunstâncias já descritas, tem transferido para a escola a tarefa de formar e educar. Entretanto, essa situação não mais se sustenta. É preciso trazer, o mais rápido possível, a família para dentro da escola. É preciso que ela passe a colaborar de forma mais efetiva com o processo de educar. É preciso, portanto, compartilhar responsabilidades e não transferi-las.
É dentro desse espírito de compartilhar que não se pode deixar de citar a iniciativa do MEC, que instituiu a data de 24 de abril como o Dia Nacional da Família na Escola. Nesse dia, todas as escolas são estimuladas a convidar os familiares dos alunos para participar de suas atividades educativas, pois segundo declaração do ex-Ministro da Educação Paulo Renato Souza "quando os pais se envolvem na educação dos filhos, eles aprendem mais".
A família deve, portanto, se esforçar em estar presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que implica envolvimento, comprometimento e colaboração. Deve estar atenta a dificuldades não só cognitivas, mas também comportamentais. Deve estar pronta para intervir da melhor maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos, mesmo que isso signifique dizer sucessivos “nãos” às suas exigências. Em outros termos, a família deve ser o espaço indispensável para garantir a sobrevivência e a proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como se vêm estruturando (KALOUSTIAN, 1988).
Educar, portanto, não é uma tarefa fácil, exige muito esforço, paciência e tranquilidade. Exige saber ouvir, mas também fazer calar quando é preciso educar. O medo de magoar ou decepcionar deve ser substituído pela certeza de que o amor também se demonstra sendo firme no estabelecimento de limites e responsabilidades. Deve-se fazer ver às crianças e jovens que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser respeitado, deve-se também respeitar.
No entanto, para não tornar essa discussão por demais simplista, é importante, entender, que quando se trata de educar não existem fórmulas ou receitas prontas, assim como não se encontra, em lugar algum, soluções milagrosas para toda essa problemática. Como já foi dito, educar não é uma tarefa fácil; ao contrário, é uma tarefa extremamente complexa. E talvez o que esteja tornando toda essa situação ainda mais difícil seja o fato de a sociedade moderna estar vivendo um momento de mudanças extremamente significativas.
Segundo Paulo Freire: “A mudança é uma constatação natural da cultura e da história. O que ocorre é que há etapas, nas culturas, em que as mudanças se dão de maneira acelerada. É o que se verifica hoje. As revoluções tecnológicas encurtam o tempo entre uma e outra mudança” (2000: 30). Em outras palavras, está-se vivendo, em um pequeno intervalo de tempo, um período de grandes transformações, muitas delas difíceis de serem aceitas ou compreendidas. E dentro dessa conjuntura está a família e a escola. Ambas tentando encontrar caminhos em meio a esse emaranhado de escolhas, que esses novos contextos, sociais, econômicos e culturais, nos impõem.
Para finalizar esse texto é importante fazer algumas considerações que, se não trazem soluções definitivas, podem apontar caminhos para futuras reflexões. Assim, é preciso compreender, por exemplo, que no momento em que escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar suas crianças e adolescentes, muitos dos conflitos hoje observados em sala de aula serão paulatinamente superados. No entanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente participe da vida escolar de seus filhos.
Pais e mães devem comparecer à escola não apenas para entrega de avaliações ou quando a situação já estiver fora de controle. O comparecimento e o envolvimento devem ser permanentes e, acima de tudo, construtivos, para que a criança e o jovem possam se sentir amparados, acolhidos e amados. E, do mesmo modo, deve-se lutar para que pais e escola estejam em completa sintonia em suas atitudes, já que seus objetivos são os mesmos. Devem, portanto, compartilhar de um mesmo ideal, pois só assim realmente estarão formando e educando, superando conflitos e dificuldades que tanto vêm angustiando os professores, como também pais e os próprios alunos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

BRASIL TERÁ PROVA PARA AVALIAR ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS


O Brasil terá uma nova prova para avaliar o nível de alfabetização dos alunos do 3.º ano do ensino fundamental - série em que, com 8 anos de idade, deveriam saber ler e escrever. O exame é uma parceria entre o Movimento Todos Pela Educação, a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro (do Ibope) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação.

A prova ainda não tem nome oficial, mas é chamada pelos organizadores de ?Inafinho?, em alusão ao Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), que mede o nível de alfabetismo funcional da população adulta. O ?Inafinho? não deve substituir avaliações já existentes - a ideia surgiu, segundo os organizadores, porque hoje não há um monitoramento público que avalie em que patamar está a alfabetização das crianças dessa faixa etária (leia mais ao lado). A alfabetização até os 8 anos é uma das metas do Todos Pela Educação.

A prova deveria ser aplicada até o fim deste ano, mas isso não foi possível pelo prazo apertado e por causa da transição de governos. Ainda não há data definida, mas, segundo o Estado apurou, o ?Inafinho? deve ocorrer entre a segunda e a terceira semana de aula de 2011, para as crianças que acabaram de sair do 3.º ano - ou seja, que estão no 4.º. Repetentes também serão incluídos.

Devem participar cerca de 500 turmas de escolas públicas e particulares, de forma amostral - uma média de 5 mil alunos -, apenas de capitais brasileiras. A prova tem 20 questões de português, 20 de matemática e redação. A duração será de 1h30, meia hora para cada parte. Cada aluno deve fazer uma das provas, mas todos fazem a redação.

Os resultados devem ser apresentados por regiões. Será a primeira vez que o Brasil terá noção de como caminha a alfabetização de seus alunos, mesmo que em escala pequena. "Estamos em fase de pré-teste, mas a prova está pronta", afirma Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 4 de dezembro de 2010

MEC SUSPENDE CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS A DISTÂNCIA DE TRÊS INSTITUIÇÕES


FTC-BA, Unicid-SP e Unar-SP ficam impedidas de iniciar novas turmas, mas podem concluir cursos em andamento


O Ministério da Educação (MEC) suspendeu os cursos de graduação na modalidade a distância da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC-BA), da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid-SP) e do Centro Universitário de Araras (Unar-SP). A decisão do Secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

As três instituições de ensino tiveram seus processos seletivos ou de transferência para ingresso de novos estudantes suspensos cautelarmente e não podem iniciar novas turmas nos cursos superiores na modalidade a distancia a partir de hoje, mas podem concluir as turmas que estão em andamento. A FTC teve a punição aplicada também à pós-graduação lato sensu.

Para as graduações a distancia da Unicid, o MEC fez exceção ao curso de Licenciatura em Pedagogia, que terá limitação de vagas para novas entradas em 2011 a um número igual ao de vagas ofertadas no ano de 2010. O ministério estipulou nova visita de verificação in loco de supervisão para análise das condições de oferta dos cursos de graduação a distância para o segundo semestre de 2011.
O Unar deve esclarecer ao MEC, no prazo de 10 dias, em quantas e quais localidades (incluindo os "escritórios de apoio") oferta graduação na modalidade a distância, diretamente ou por meio de seus parceiros.

A Unicid, a FTC e o Unar podem recorrer da decisão ao Conselho Nacional de Educação (CNE) no prazo de 30 dias. Em nota, a Unicid informou que "continua em processo de conformidade de sua atuação na modalidade Ensino a Distância. Tanto que, o curso de Licenciatura em Pedagogia, o de maior volume de alunos, já foi reformulado. Em relação aos demais cursos, a Universidade acredita que antes da data marcada para a verificação in loco apresente as alterações solicitadas".

FTC diz estar no prazo
A FTC em nota afirmou que recebeu ofício do MEC no dia 23 de novembro com prazo de 10 dias para responder. A resposta foi enviada nesta quinta-feira. "Hoje, dia 02, um dia antes do vencimento do prazo, a FTC apresentou à Secretaria de Educação a Distancia, as suas justificativas. Causou grande estranheza, o fato da SEED ter assinado um despacho no dia 25 de novembro, publicado hoje no Diário Oficial da União, não respeitando o prazo por eles estipulado, para a defesa institucional, suscitando a publicação da medida cautelar em veículos de comunicação, antes mesmo do conhecimento das nossas justificativas". 
A nota destaca também que a medida é cautelar, portanto cabe recurso. "Não houve descredenciamento da Instituição, atendendo apenas à medida cautelar da Secretaria de Educação a Distância e assegura que nenhum aluno regularmente matriculado sofrerá prejuízo no desenvolvimento e conclusão do seu curso".

Outros casos
A Secretaria de Educação a Distância arquivou também nesta quinta-feira processos administrativos contra a Universidade do Vale do Itajaí (Univali-SC), a Faculdade de Tecnologia Internacional (Fatec-PR) e a Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter-PR). Segundo o despacho do DOU, as instituições sanaram as deficiências apontadas pelo MEC.
Procuradas pela reportagem, a Unicid e o Unar informaram que vão se pronunciar sobre a suspensão ainda hoje.

As maiores Instituições de Educação a Distância do Brasil - ABE-EAD divulga “Pesquisa Estudantes EAD 2010″

Pesquisa ABE-EAD 2010 sobre qualidade dos cursos de graduação a distância

Em meio a um forte processo de supervisão junto as instituições que ofertam cursos de graduação a distância por parte da SEED / MEC que causou bastante confusão na cabeça de alunos e gestores em instituições de todo o país, a ABE-EAD (Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distancia) pelo segundo ano consecutivo realiza no Brasil uma pesquisa junto aos estudantes de graduação a distância com o objetivo de ouvi-los sobre a qualidade de seus cursos.

Tendo como objetivo expressar o julgamento dos estudantes sobre o que eles acham de seus cursos e como avaliam os processos utilizados pelas instituições que frequentam para a construção do conhecimento universitário, focamos a abrangência da pesquisa nas instituições privadas que possuem credenciamento para a oferta de graduação a distância, excluindo aquelas que foram descredenciadas até junho de 2010 por força de supervisão do Ministério da Educação.

Iniciamos o processo de captação dos dados utilizando o mesmo questionário elaborado no ano de 2009 que contém 40 (quarenta) questões relacionadas a qualidade dos processos utilizados para a oferta dos cursos de educação a distância e que foi construído com a participação de diversos membros da comunidade de EAD. (segue em anexo questionário).

Foram avaliadas 56 (cinquenta e seis) instituições que até junho de 2010 tinham turma de graduação em andamento há no mínimo 6 meses independente da quantidade de alunos matriculados ou de seu modelo pedagógico. Os dados referentes as IES pesquisadas foram captados junto ao ministério da educação através da SEED, retirados do Censo EAD e/ou solicitados diretamente as instituições.
Excluímos da pesquisa as instituições que:
  • Ofertam EAD apenas para complementação pedagógica;
  • Ofertam EAD apenas para pós graduação;
  • Não possuíam turmas de graduação a mais de 6 messes até junho de 2010;
  • Haviam sido descredenciadas para a oferta de graduação a distância pelo MEC até junho de 2010;
Ao contrario de 2009 onde abordamos todos os estudantes durante os encontros presenciais nos pólos de apoio, este ano optamos por contatá-los de forma híbrida ora presencial ora por contato telefônico com estudantes já cadastrados em outras atividades da ABE-EAD, sendo as questões exatamente iguais em ambos os casos.

Foram entrevistados 15.012 (quinze mil e doze) estudantes matriculados em 56 (cinquenta e seis) instituições privadas entre os dias 01 julho e 29 de outubro de 2010 em todos os estados brasileiros. As entrevistas foram estimuladas, ou seja, o pesquisador da ABE-EAD lia as questões e o entrevistado escolhia uma entre as 5 (cinco) opções de resposta.
Devido a grande variação no número de alunos entre as instituições utilizamos um critério para a amostragem da pesquisa:
-          IES com menos de 10.000 (dez mil) alunos, entrevistamos 5% (cinco por cento) dos alunos.
-          IES com mais de 10.000 (dez mil) alunos entrevistamos 500 alunos.
As entrevistas presenciais ocorreram em momentos diversos observado as variadas datas para a realização de encontros presenciais no calendário das instituições sendo intercaladas com as entrevistas por telefone de forma que todas as IES tiveram entrevistados presenciais e por telefone.
A escala de notas dispostas no questionário foi baseada nas utilizadas pelo INEP (Instituto Anísio Teixeira) sendo:
-          1 péssimo;
-          2 ruim;
-          3 satisfatório;
-          4 bom;
-          5 ótimo.
A fórmula utilizada para chegarmos ao resultado de nota geral foi primeiro excluirmos 20 (vinte) entrevistas do total de questionários de cada IES sendo 10 (dez) questionários com as maiores notas e 10 (dez) com as menores notas,  soma – se  as notas ofertadas pelos alunos individualmente, dividi-se pelo número de alunos entrevistados, e novamente dividi-se pelo número de questões (NI + NI) / (NAE) / (NQ)= NG
As notas gerais indicam a qual grupo cada IES ficará novamente na escala de 1 a 5 apresentada anteriormente e para chegarmos a este resultado utilizamos a seguinte escala:

IES com nota geral entre 1 e 1.74 nota final – 1
IES com nota geral entre 1.75 e 2.74 nota final – 2
IES com nota geral entre 2.75 e 3.74 nota final – 3
IES com nota geral entre 3.75 e 4.74 nota final – 4
IES com notas acima de 4.75 nota final – 5
Veja na tabela abaixo as IES pesquisadas e suas notas.

Relação geral das instituições avaliadas
IES                                                            Nota Geral                                     Nota Final
FGV 4.91 5
AIEC 4.75 5
CESUMAR 4.70 4
UNISUL 4.69 4
UNINTER 4.68 4
PUC* 4.67 4
UNIASSELVI 4.65 4
CLARETIANO 4.63 4
METODISTA 4.62 4
COC 4.61 4
UNOPAR 4.52 4
ANHANGUERA 4.31 4
UCDB 4.30 4
FGF 4.25 4
UCB 4.21 4
UNIFACS 4.19 4
CBTA / INED 4.17 4
UVB** 4.16 4
A VEZ DO MESTRE 4.14 4
UNIV. CAXIAS DO SUL 4.13 4
OPET 4.11 4
BRAZ CUBAS 4.09 4
UNIV. CONTESTADO 4.08 4
UNIUBE 4.05 4
UNISINOS 4.04 4
UNIVERSO 4.02 4
SOCIESC 3.99 4
UNISA 3.98 4
UNIARARAS 3.95 4
FAPI 3.92 4
UNAERP 3.90 4
UNIJORGE 3.84 4
UNIFRAN 3.83 4
UNIGRAN 3.79 4
UNIJUÍ 3.78 4
FEAD 3.49 3
UNIP 3.38 3
INSEP 3.37 3
UNINCOR 3.34 3
UNIPAR 3.31 3
UNIS 3.22 3
UNOESC 3.20 3
ESTÁCIO DE SÁ 3.12 3
UNICEUMA 3.01 3
UNIT 2.99 3
UNIVALLE 2.91 3
FACAM 2.89 3
FARES 2.86 3
FAEL 2.85 3
UNITAU 2.82 3
FINOM 2.79 3
FUMEC 2.76 3
UNIMES 2.28 2
FTC 2.11 2
UNICID 1.73 1
ULBRA 1.72 1
* Em razão de terem obtido a mesma nota a PUC (SP) PUC (RJ) e PUC (MG) foram definidas como PUC.
** Foram avaliadas as IES que fazem parte deste consórcio UVB (Universidade Virtual Brasileira) Anhembi Morumbi, Veiga de Almeida, Unimonte, Unama e Universidade Potiguar.
As 10 maiores IES de EAD do Brasil
Partindo da relação geral apresentada anteriormente, selecionamos apenas as IES que tenham mais de 20.000 (vinte mil) alunos de graduação para apresentarmos as 10 melhores entre as maiores IES do Brasil.

IES                                          Nota Geral                             Nota Final
1) UNINTER                             4.68                                          4
2) UNIASSELVI                       4.65                                        4
3) METODISTA                      4.62                                           4
4) COC                                        4.61                                           4
5) UNOPAR                             4.52                                           4
6) ANHANGUERA                4.31                                           4
7) UNIUBE                              4.05                                           4
8) UNISA                                  3.98                                           4
9) UNIP                                     3.38                                           3
10) ESTÁCIO DE SÁ              3.12                                           3

Observações importantes
A ABE-EAD (Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância) ao desenvolver esta pesquisa leva em consideração exclusivamente a opinião dos estudantes, suas críticas e elogios aos processos utilizados durante a construção do conhecimento ao longo do curso no qual esta matriculado, sem a preocupação de observar se determinada instituição possui em seu corpo docente mestres e doutores, qual o valor de sua mensalidade, se seu material é ou não incluso no valor da mensalidade ou até mesmo qual é o modelo de EAD que esta ofertando.

Nosso objetivo é dar voz aos estudantes e ajudar na avaliação institucional das instituições contribuindo para a melhoria geral na qualidade dos cursos de EAD ofertados no país.
(Fonte: ABE-EAD)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

POBREZA DIFICULTA APRENDIZADO DAS CRIANÇAS, DIZ SECRETÁRIA DO MEC


O Brasil precisa continuar investindo na erradicação da pobreza para acabar com as desigualdades sociais e obter melhoria na qualidade do ensino, disse nesta quarta-feira (1º), em São Paulo, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda.
 
Na avaliação da secretária, o fato de haver no país baixa aprendizagem de matérias como português e matemática está associada à condição de vida da maioria das crianças de 6 a 14 anos, embora sejam oferecidas a esses alunos vagas na rede pública de ensino. Além do impacto da renda, ela atribui o baixo desempenho à falta de formação dos pais.
 
"Temos, praticamente, todas as crianças de 6 a 14 anos na escola, mas filhas de pais que não tiveram o direito à educação", disse Maria do Pilar. Segundo ela, o país tem 40 milhões de brasileiros sem qualquer formação acadêmica, cujos filhos estão estudando.
 
Apesar disso, a secretária mostrou otimismo quanto às mudanças que poderão ocorrer no futuro. Ela acredita que as novas gerações, com a melhoria de renda e o maior acesso ao ensino, estarão mais preparadas para ajudar na educação dos filhos.
 
"A pobreza é um grande dificultador da vida escolar das crianças", enfatizou a secretária, após participar da divulgação, em São Paulo do relatório "De Olho nas Metas", que analisa a evolução do sistema educacional brasileiro. Esse é o terceiro relatório "De Olho nas Metas", elaborado pela organização não governamental (ONG) Todos pela Educação em parceria com o MEC.
 
Nesse levantamento, foi constatado que, em 2009, apenas 34% dos alunos do 5º ano do ensino fundamental apreenderam português como deveriam, o que ficou abaixo da meta de 36,6%. Entre os estudantes do 9º ano do ensino fundamental, o bom aproveitamento atingiu 26,3%, superando a meta de 24,7%. Em matemática, porém, o índice atingiu apenas 14,8%, abaixo do esperado (17,9%).

Na opinião de Maria do Pilar, manter os estudantes em regime de tempo integral é um das saídas para melhorar a formação das crianças. Segundo ele, o governo federal tem investido no Programa Mais Educação, com 10 mil escolas escolas este ano. Em 2011, 27 mil, acrescentou.
 
"Temos de ter essa meta de um turno só, com sete horas, no mínimo, e uma discussão do tempo e espaço na escola, o que significa discutir o currículo. O governo federal também está muito atento à formação de professores", disse a secretária.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um recado do Papai Noel para gente Grande!!


Imagem uso livre
 Sei que você cresceu e já não acredita mais em mim. Como pôde esquecer daquele tempo de criança, onde a fantasia reinava? O tempo em que você antes de se deitar, colocava seu sapatinho na janela e acordava cedinho, na esperança de encontrar o presente que lhe deixaria ? Hoje seus sonhos são outros… Cadê a "sua" criança? Perdeu ao longo da vida? Não estará ela escondidinha no seu coração? Procure-a…! Ela ainda vive dentro de você ! Não deixe que seus sonhos morram ! A fantasia nos faz viver, sonhar, desejar…

Coloque seu sapatinho na janela! Faça seu pedido..!!! Talvez ele demore um pouco a se realizar mas a vida já lhe ensinou que tudo tem seu tempo e você já aprendeu a esperar, a ter paciência… Já aprendeu que se seu pedido não se realizar pode já ser um grande presente, pois, nem tudo que queremos é para o nosso bem. Então, pegue seu sapatinho da esperança, coloque-o na janela do desejo e aguarde para que seus sonhos se tornem realidade. Depois sorria, compreenda, dê pulos de felicidade e agradeça pelo seu presente de Natal..!!! E seja muito, muito FELIZ..!!!

Fonte: Circulante na net sem menção da autoria

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DEFENDO UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E PROFESSORES TREINADOS E BEM REMUNERADOS.

Imaginem só nossas escolas adotando as medidas certas para motivar crianças e jovens nos estudos. Nossos professores bem treinados, com boa remuneração e mais valorizados. Os gestores educacionais e os profissionais da educação sabendo como amenizar as dificuldades. Os políticos defendendo a educação de qualidade com garra e coragem.

Para que tudo isso ocorra, não basta apenas torcer ou esperar que aconteça um milagre. Cada um precisa fazer o que estiver ao seu alcance e for de sua responsabilidade. Assim o nosso município “Gentio do Ouro” fará da educação com qualidade uma meta principal.

Acredito que isso seja possível basta acreditar!


Prof. Wagner William Miranda Sobrinho (William).

sábado, 23 de outubro de 2010

NO ENEM SÓ É PERMITIDO USAR CANETA PRETA, NÃO É ACEITO LÁPIS NEM BORRACHA

ENEM - PREPARAÇÃO PARA A PROVA

PERGUNTAS FREQUENTES

1. Quando os inscritos irão receber o cartão de confirmação, com os locais de prova?
O Cartão de Confirmação da Inscrição será enviado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, para o endereço informado pelo interessado no ato da inscrição, até o dia 25 de outubro. O Cartão de Confirmação contém o número de inscrição, CPF, RG, data, hora e local de prova do inscrito, com endereço completo e o atendimento diferencial solicitado, quando for o caso.
As mesmas informações estarão disponíveis futuramente na página de acompanhamento da inscrição do Enem 2010, em http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao.

2. Os locais de prova também estarão disponíveis na Internet?
Sim. Os inscritos poderão futuramente acessar o sistema de acompanhamento da inscrição, em http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao, e verificar o local definido para realização da prova. A conferência do local de realização do exame é de inteira responsabilidade do candidato. Cada local foi estipulado levando em consideração o endereço dos inscritos e município escolhido para realizar o Enem, indicados no ato da inscrição. Não haverá alteração de local de prova em hipótese alguma.

3. É possível alterar município e local para realizar a prova?
Não. O município de prova foi escolhido pelo candidato no momento da inscrição, e não pode ser alterado. Quanto ao local específico para realizar a prova, definido pelo consórcio contratado, foi estipulado levando em conta o endereço do inscrito, informado no ato da inscrição, e também não será alterado em nenhuma hipótese.

4. É possível alterar língua estrangeira escolhida?
Não. O inscrito optou por uma das duas línguas estrangeiras oferecidas – inglês ou espanhol –no momento da inscrição, e deve responder as questões do idioma indicado.
Atenção! Haverá questões de inglês e de espanhol na mesma prova, com numeração idêntica e gabaritos distintos. Portanto, o participante deve se atentar ao idioma escolhido e transferir para a folha de respostas apenas as alternativas referentes ao idioma pelo qual optou no ato de inscrição.

5. Como será o atendimento especial/ diferenciado no Enem 2010?
Haverá atendimento especial para pessoas com deficiência e diferenciado para pessoas que guardam o sábado, mulheres amamentando etc. Mas somente serão oferecidas condições especiais para realização da prova para os inscritos que, no ato da inscrição, tenham informado a deficiência reconhecida em laudo médico ou o elemento que motiva o atendimento diferenciado, destacando o auxílio necessário.
Os inscritos nessa situação devem dispor dos documentos comprobatórios da situação da deficiência ou da situação declarada para atendimento diferenciado. As informações prestadas devem ser exatas e fidedignas, caso contrário pode-se responder por crime contra a fé pública, o que acarretará eliminação do Enem 2010.
O consórcio contratado pelo Inep para realizar o exame tem entrado em contato com o participante para verificar a viabilidade de atendimento da solicitação. Maiores esclarecimentos podem ser obtidos por meio do Fala, Brasil, pelo telefone 0800616161 ou por meio do formulário eletrônico, em: http://www.inep.gov.br/institucional/faleconosco.htm

6. O Enem 2010 será aplicado nos presídios e unidades socioeducativas?
Sim, mas em outra data. Neste ano, mais de 600 unidades prisionais e socioeducativas das 27 unidades da Federação terão o exame. Os responsáveis pedagógicos em cada uma dessas unidades inscreveram os interessados, por meio de sistema específico.
A estrutura da avaliação nos presídios será a mesma da realizada em novembro: quatro provas objetivas, com 45 questões de múltipla escolha e uma proposta de redação. As provas do Enem 2010 nos presídios serão aplicadas nos dias 6 e 7 de dezembro, em todas as unidades da Federação, da seguinte forma:
- no dia 6/12/2010 (segunda-feira), das 13h às 17h30 - Prova III, com Ciências Humanas e suas Tecnologias, e Prova IV, Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
- no dia 7/12/2010 (terça-feira), das 13h às 18h30 - Prova I, com Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e redação, e Prova II, com Matemática e suas Tecnologias.
Os gabaritos das provas objetivas aplicadas nos presídios serão divulgados na página do Inep até o segundo dia útil seguinte da realização das provas.
Veja mais no edital: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=59&data=27/09/2010

APLICAÇÃO DA PROVA

7. Quando serão aplicadas as provas do Enem 2010?
O Enem 2010 será realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2010, em todas as unidades da Federação. As provas terão início às 13h, de acordo com o horário oficial de Brasília – DF.
Será observado o seguinte calendário de provas:
- no dia 6/11/2010 (sábado), das 13h às 17h30 - Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
- no dia 7/11/2010 (domingo), das 13h às 18h30 - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além de Redação, e Matemática e suas Tecnologias.

8. Onde as provas serão aplicadas?
As provas serão aplicadas nas 27 unidades da Federação, nos municípios indicados no Anexo I (http://www.enem.inep.gov.br/pdf/enem_2010_anexo_I_edital.pdf ) do Edital do Enem 2010 e nos locais informados nos Cartões de Confirmação da Inscrição.

9. Qual o horário para início das provas?
Nos dias de realização do exame os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, de acordo com o horário de Brasília-DF, não sendo permitida a entrada do inscrito que se apresentar após o horário estipulado.
O inscrito deverá comparecer ao local de realização da prova com antecedência de uma hora do horário fixado para seu início.
Atenção! Conheça com antecedência o seu local de prova. Fique atento ao horário. Todas as informações do edital referem-se ao horário oficial de Brasília-DF. Fique atento para as eventuais diferenças de fuso horário e adoção de horário de verão em sua localidade.

10. O que levar nos dias de prova?
O inscrito deve se dirigir ao local de prova indicado no Cartão de Confirmação da Inscrição portando:
- documento de identificação original;
- Cartão de Confirmação da Inscrição enviado via postal pela Empresa Brasileira de Correios e disponibilizado na página de acompanhamento do inscrito;
- caneta esferográfica de tinta preta.
Atenção! A não apresentação de documento de identificação original impossibilita o inscrito de adentrar o ambiente de provas e resulta na sua eliminação do Enem 2010.
Atenção! Os inscritos cujo documento de identificação original apresentado não permita a completa identificação dos seus caracteres essenciais ou de sua assinatura, em razão do estado de conservação ou da distância temporal da expedição do documento, não poderão adentrar o ambiente de provas e serão eliminados do Enem 2010.
Considera-se como documento de identidade a cédula de identidade expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros, a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei valham como documento de identidade, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, o Passaporte e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei nº 9.503, de 1997.
Não serão aceitos como documentos de identificação protocolos, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Título Eleitoral, Carteira Nacional de Habilitação em modelo anterior à Lei nº 9.503/97, Carteira de Estudante, crachás e identidade funcional de natureza pública ou privada que não possua fé pública, validade em todo o território nacional e fotografia.

11. O que fazer em caso de perda do documento de identificação original no dia da prova?
O inscrito impossibilitado de apresentar o documento de identificação original no dia da realização das provas, por motivo de extravio, perda, furto ou roubo, poderá realizar a prova, desde que:
- apresente Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial, emitido há no máximo 90 (noventa) dias;
- submeta-se à identificação especial, que compreende a coleta de dados e assinatura em formulário próprio.

12. Quais as restrições para os dias de prova, por motivo de segurança?
Durante a realização da prova não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os inscritos, nem a utilização de lápis, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, relógio, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
Também não serão fornecidas informações referentes ao conteúdo das provas, por qualquer membro da equipe de aplicação do exame.

13. Qual o tempo mínimo de permanência na sala de prova?
O tempo mínimo de permanência na sala de provas é de duas horas, a partir do início do exame. Ao final das provas, os três últimos candidatos na sala só serão liberados quando todos tiverem concluído o exame ou o tempo de prova tiver sido encerrado.

14. Quando será permitido deixar a sala de prova levando o Caderno de Questões?
Os candidatos só poderão levar o Caderno de Questões se deixarem a sala depois de decorridas quatro horas desde o início da aplicação, nas provas do sábado, 06/11/2010, e decorridas cinco horas do início das provas do domingo, 07/11/2010.

15. Como proceder na marcação do Cartão-Resposta e Folha de Redação?
As respostas das provas objetivas e a redação do candidato devem ser transcritas nos respectivos Cartões-Resposta e Folha de Redação, que deverão ser entregues ao fiscal da sua sala de aplicação. O candidato deverá, impreterivelmente, marcar a cor da capa do Caderno de Questões no seu Cartão-Resposta. Caso contrário sua prova será anulada, não será corrigida e não haverá atribuição de nota.
Durante a realização das provas, é de responsabilidade única do candidato a leitura e conferência de todos os dados registrados no Caderno de Questões, no Cartão-Resposta, na Folha de Redação, na Lista de Presença e demais documentos do exame.
Atenção! É imprescindível a marcação da cor da capa do Caderno de Questões no Cartão-Resposta para que seja realizada a correção das provas objetivas e divulgação de resultados. A não marcação da cor impossibilita a correção e implica na anulação das provas objetivas.
Atenção! Haverá questões de inglês e de espanhol na mesma prova, com numeração idêntica e gabaritos distintos. Portanto, o participante deve se atentar ao idioma escolhido e transferir para a folha de resposta apenas as alternativas referentes ao idioma pelo qual optou no ato de inscrição.

16. Quais as situações que podem excluir o inscrito do exame?
Será excluído do exame, por ato da entidade contratada pelo Inep para a realização do Enem 2010, o inscrito que:
- prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata, sob as penas da Lei;
- agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
- ausentar-se da sala de prova sem o acompanhamento de um fiscal, ou antes de decorridas duas horas do início da prova;
- for surpreendido, durante as provas, em comunicação com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, bem como utilizando livros, notas ou impressos, portando ou fazendo uso de qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação ou, ainda, for responsável por falsa identificação pessoal;
- utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento para obter aprovação própria ou de terceiros, em qualquer etapa do exame;
- não devolver o Cartão-Resposta e o Caderno de Questões.
- não atender às orientações regulamentares da entidade contratada para aplicação do Enem 2010.

COMO SERÁ A PROVA?
17. Como é o exame?
O Enem 2010 será estruturado na mesma Matriz de Referência do Enem 2009 (http://www.enem.inep.gov.br/pdf/Enem2009_matriz.pdf)
O exame será composto por quatro provas objetivas, contendo cada uma 45 (quarenta e cinco) questões de múltipla escolha, e por uma proposta para redação.
As quatro provas objetivas avaliarão as seguintes áreas de conhecimento do ensino médio e respectivos componentes curriculares:
- Prova I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes e Educação Física;
- Prova II - Matemática e suas Tecnologias: Matemática;
- Prova III - Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia;
- Prova IV - Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, Física e Biologia.

18. O Enem 2010 terá questões de língua estrangeira?
Sim, inglês ou espanhol, idioma escolhido pelo candidato no momento da inscrição, como já era previsto na matriz de habilidades e conteúdos associados do Enem 2009.
Atenção! Todos os modelos de prova do Enem trarão tanto questões de inglês quanto de espanhol, na mesma numeração, mas com gabaritos distintos. O estudante deve necessariamente responder as questões do idioma escolhido no ato de inscrição.

19. O Enem apresenta questões regionais na prova?
Não. Nenhum exame do Inep/MEC contempla questões regionais. Todas as avaliações têm caráter nacional e devem garantir iguais condições de participação entre estudantes de qualquer região do País.

CORREÇÃO DAS PROVAS
20. Como será feita a leitura dos Cartões-Resposta?
A leitura do Cartão-Resposta dos candidatos é realizada por escaneamento, para identificar a marcação de respostas das questões objetivas de cada uma das quatro provas.
É imprescindível a marcação da cor da capa do Caderno de Questões no Cartão-Resposta para que seja realizada a correção das provas objetivas e divulgação de resultados. A não marcação da cor impossibilita a correção e implica na anulação das provas objetivas.
Não serão computadas questões não assinaladas, marcações não preenchidas completamente ou que contenham mais de uma resposta, emenda ou rasura, ainda que legível. Os rascunhos e as marcações assinaladas nos Cadernos de Questões não serão considerados para fins de pontuação.
Atenção! Todos os modelos de prova do Enem trarão tanto questões de inglês quanto de espanhol, na mesma numeração. O estudante deve necessariamente responder as questões do idioma escolhido no ato de inscrição, pois os gabaritos são distintos.

21. Como é o cálculo das proficiências nas provas objetivas?
O cálculo das proficiências nas provas objetivas utiliza a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI).

22. O que a TRI modificou no esquema de correção de prova?
Na operacionalização da correção, propriamente dita, não houve mudança. A mudança ocorrida é muito mais profunda – é uma mudança de concepção da avaliação.
A TRI substituiu a Teoria Clássica, em que cada questão recebe uma pontuação e o resultado final é o escore, a soma das pontuações atribuídas aos itens (ou questões), considerando acertos ou erros. A TRI não faz escore do aluno, e possibilita a criação de uma medida (escala) para medir o conhecimento do indivíduo.
Tomando como exemplo uma prova do Enem de 45 questões: se duas pessoas acertarem 20 questões – não sendo as mesmas 20 questões –, dificilmente elas terão a mesma nota. Não porque uma questão tenha peso maior que a outra, mas porque o sistema está montado de forma que quem acertou itens dentro de um padrão de coerência terá notas melhores.

23. Em linhas gerais, como funciona a TRI?
A TRI possibilita a comparabilidade entre provas diferentes.
Existem instrumentos para medir peso, altura, distância. Mas não há um instrumento que meça, de forma direta, o conhecimento. Então, para medir o conhecimento de uma pessoa, há que fazê-lo de forma indireta – e essa forma é a avaliação. Com a TRI, o que se pretende é criar uma unidade de medida para o conhecimento.
Se você medir a altura de uma pessoa com uma trena ou com uma fita métrica, ela terá a mesma altura. Assim deve ser com o conhecimento: qualquer que seja a prova, uma vez que o participante carrega o mesmo conhecimento, ele deve obter a mesma nota. E a TRI busca fazer isso.
É por isso que as questões são calibradas em pré-teste, para que a prova seja tecnicamente sólida. Tal como na balança: se ela mostra peso menor que o seu peso real, é porque está desajustada. O peso independe da balança da mesma forma que o conhecimento independe da prova.

24. O aluno deve chutar a questão caso não saiba ou pode ser penalizado se o fizer?
O aluno que “chuta” não é penalizado. O que ocorre é que esse acerto ao acaso, no entanto, não dará uma pontuação tão alta quanto daria a uma pessoa que, pelas outras questões acertadas, mostra um padrão consistente de respostas corretas.

25. Como é a correção da redação?
A redação é corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média das notas atribuídas pelos dois. Caso haja discrepância de cinco pontos ou mais entre as duas notas, a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor, sem que este conheça as notas dos demais. A nota atribuída pelo supervisor substitui a nota dos demais corretores.
A redação que não atender à proposta solicitada, no que diz respeito ao tema e tipologia textual, será desconsiderada. A Folha de Redação sem texto escrito e redação com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, será considerada em branco. A Folha de Redação com texto fora do espaço delimitado, impropérios, desenhos, outras formas propositais de anulação e/ou rasuras será considerada anulada.

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
26. Quando serão publicados os gabaritos?
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep até o segundo dia útil seguinte ao de realização das últimas provas.

27. Como acessar os resultados de desempenho individuais?
Os candidatos poderão acessar os resultados individuais na página de acompanhamento do Enem 2010. Os resultados individuais não serão divulgados por meio de publicação ou instrumentos similares. O Inep manterá disponíveis os registros de todos os resultados individuais dos participantes do Enem 2010.para consulta por cinco anos.

28. Cada uma das provas do Enem tem peso diferenciado?
O Enem trará cinco notas diferentes, uma para cada área do conhecimento avaliada e uma para a redação. Não haverá diferenciação dos pesos. O que pode ocorrer é que, nos processos seletivos, as instituições utilizem pesos diferenciados entre as áreas para classificar os candidatos, de acordo com os cursos pleiteados.

29. Haverá divulgação dos resultados do Enem 2010 por escola e na forma de microdados para pesquisa?
Sim. A divulgação dos resultados por escola se fará somente para aquelas que declararam o Censo Escolar e tenham no mínimo 10 alunos concluintes participando do exame no ensino médio. A divulgação é feita pela Internet com as médias de desempenho obtidas pelo total de alunos.
Resguardado o sigilo dos resultados individuais e para subsidiar estudos e pesquisas educacionais, o Inep também divulgará os microdados do Enem 2010.

COMO USAR OS RESULTADOS DO ENEM
30. Para que servem os resultados do Enem?
Em linhas gerais, os resultados do Enem possibilitam:
- a constituição de parâmetros para auto-avaliação do participante, com vistas à continuidade de sua formação e à sua inserção no mercado de trabalho;
- a certificação pelas Secretarias Estaduais de Educação e por Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no nível de conclusão do ensino médio, de acordo com a legislação vigente;
- a criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do ensino médio;
- o estabelecimento de critérios de participação e acesso do examinando a programas governamentais;
- a sua utilização como mecanismo único, alternativo ou complementar aos exames de acesso à educação superior ou processos de seleção nos diferentes setores do mundo do trabalho;
- o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira.

31. Como proceder para obter a certificação no ensino médio pelo Enem?
Os resultados do Enem 2010 podem ser utilizados para fins de certificação em nível de conclusão de ensino médio, a critério das Secretarias de Educação e aos Institutos/Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Compete às Secretarias de Educação e aos Institutos/Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia definir os procedimentos para certificação no nível de conclusão com base nos resultados do Enem 2010.
Para obter essa certificação os candidatos devem:
- ter 18 (dezoito) anos completos até a data de realização da primeira prova do Enem 2010;
- ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das quatro provas áreas do Enem;
- ter atingido o mínimo de 500 pontos na redação.
O candidato, que pretenda obter a certificação em nível de conclusão do ensino médio deverá, ainda, no ato da inscrição indicar a Secretaria Estadual de Educação ou o Instituto/Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em que irá pleitear a certificação.
A escolha da referida Secretaria ou Instituto/Centro não está condicionada ao estado de residência do candidato, podendo esse escolher uma das opções apresentadas no ato da inscrição. A lista de Secretarias Estaduais de Educação ou de Institutos/ Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia apresentadas no sistema de inscrição é respaldada por Acordo de Cooperação Técnica, firmado junto ao Inep e que estabelece as responsabilidades dos envolvidos no processo de certificação.
A marcação da opção de certificação no formulário de inscrição efetuada pelo candidato implica em concessão de autorização para o Inep enviar os dados e as notas obtidas no Enem 2010 para as Secretarias Estaduais de Educação e Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Para fins de certificação, o Inep fornecerá sistema específico de acesso aos resultados.

32. Como os resultados do Enem serão usados para seleção de ingresso em Instituições de Ensino Superior?
Os resultados do Enem 2010 podem ser utilizados para seleção total ou parcial de vagas em Instituições de Ensino Superior (IES), públicas, estaduais, federais ou privadas.
O Inep encaminhará os dados e resultados dos candidatos do Enem 2010 à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) para utilização pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) de acordo com os critérios, diretrizes e procedimentos definidos em edital próprio da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) e das Instituições de Ensino Superior que aderirem ao SiSU.
As Instituições de Ensino Superior que não aderirem ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e pretenderem utilizar os resultados individuais dos candidatos inscritos em seus respectivos processos seletivos deverão oferecer vagas de acordo com os critérios, diretrizes e procedimentos definidos em edital próprio e encaminhar ao Inep, formalmente, a sua solicitação para uso das notas do Enem 2010 até o dia 15 de dezembro de 2010. O Inep fornecerá às instituições demandantes sistema específico de acesso aos resultados individuais do Enem 2010.
A inscrição do candidato no SiSU ou em processo seletivo de Instituição de Ensino Superior pública ou privada que tenha solicitado ao Inep, formalmente, os resultados do Enem, caracterizará o formal consentimento do candidato para a utilização das informações e notas do Enem 2010.

33. O Enem continua sendo utilizado para a seleção no ProUni?
Sim, a nota obtida no exame continua sendo utilizada para fornecer bolsas de estudos parciais ou integrais, em instituiçoes privadas de ensino, a candidatos que atendam as exigências socioeconômicas.