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terça-feira, 23 de outubro de 2012

ESTADOS E MUNICÍPIOS RECEBEM REPASSE TOTAL DE R$ 717 MILHÕES



Recursos de R$ 717,65 milhões estão à disposição de estados, distrito federal e municípios desde quinta-feira, 18. O repasse refere-se à parcela de setembro do salário-educação. São R$ 359,27 milhões para os municípios e R$ 358,38 milhões para estados e DF.

A transferência de recursos é feita mensalmente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Este ano, ela chega a R$ 6,6 bilhões. Estados, DF e municípios usam as cotas do salário-educação para financiar iniciativas e programas de educação básica pública.

Salário-educação — Valores referentes a 2012

Municípios
(em R$)
Estados e DF
(em R$)
Total
(em R$)
Janeiro
577.193.463,08
583.598.246,59
1.160.791.709,67
Fevereiro
346.601.948,37
340.914.421,49
687.516.369,86
Março
338.197.515,29
333.429.437,81
671.626.953,10
Abril
334.481.881,19
333.989.547,91
668.471.429,10
Maio
347.732.020,77
331.728.364,50
679.460.385,27
Junho
351.333.396,90
345.334.568,87
696.667.965,77
Julho
348.570.730,85
342.702.855,29
691.273.586,14
Agosto
357.704.846,60
352.572.197,15
710.277.043,75
Setembro
359.273.315,89
358.385.901,68
717.659.217,57
Total
3.361.089.118,94
3.322.655.541,29
6.683.744.660,23

Distribuídas com base no número de estudantes, as cotas estaduais e municipais são transferidas mensalmente para as secretarias de Educação. A cota federal é aplicada pelo FNDE em iniciativas destinadas a reduzir os desníveis socioeducacionais entre estados e municípios.

Os valores transferidos podem ser conferidos na página do FNDE na internet.

Assessoria de Imprensa do FNDE
Palavras-chave: educação básica, salário-educação, FNDE

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18162

sábado, 20 de outubro de 2012

ESTRATÉGIAS DE ENSINO - CONTINUAÇÃO



Como lidar com o aluno “palhaço”

Quase todas as classes têm um palhaço – aquele aluno que sempre faz ou diz algo que chama a atenção para si mesmo. Determinado a ser o centro das atenções, ele persiste com suas piadas ou respostas inteligentes até que finalmente recebe a atenção que deseja. Em situações extremas, o seu comportamento acaba incentivando outros alunos a seguir seu exemplo e se envolverem em brincadeiras.

Embora outras crianças pensem que o palhaço da turma é engraçado – e sua reação a ele muitas vezes reforça o seu comportamento – o professor raramente vê esta situação como uma coisa engraçada. Isso porque as palhaçadas muitas vezes interrompem a aula e interferem com as lições. O palhaço da turma é perito em chamar a atenção dos outros alunos impedindo a concentração nas atividades escolares. No processo, ele muitas vezes não consegue fazer as suas próprias tarefas pois utiliza o tempo para divertir a turma.
Repreensões muitas vezes têm pouco impacto sobre o palhaço da turma. Com efeito, ele pode até desfrutar da atenção, mesmo que seja sob a forma de um comentário negativo. Embora possa ser possível ignorar algumas de suas travessuras menos perturbadoras, o Professor precisará ser mais ágil e estar atento quando observar que os gracejos do palhaço estão desviando a atenção dos outros alunos.

O QUE VOCÊ PODE FAZER
Ter uma conversa cara-a-cara com o aluno. Levar o aluno de lado e perguntar por que ele está agindo desta forma. Faça isso de uma maneira calma, emocionalmente neutra – sem raiva ou sarcasmo – para que ele sinta-se confortável falando com você. Deixe os comentários dele orientar a sua resposta, o que pode incluir um simples apelo, da sua parte, para que ele coopere com você, ajudando o aluno a entender que seu comportamento interfere com o andamento da sala de aula e com o aprendizado dos alunos. Deixe-o saber que há um tempo e lugar para palhaçadas e suas aulas não são nem o tempo nem o lugar.

Desenvolver um sinal não-verbal para alertar o aluno quando o seu comportamento cruzar a linha do aceitável. O aluno pode precisar de sua orientação – talvez um sinal não-verbal simples – para desenvolver o autocontrole e aprender quando parar. Fale com ele em particular e decida sobre um sinal que será dado quando você observar que ele vai aprontar. Algumas possibilidades incluem uma pausa enquanto estiver falando, levantar as sobrancelhas, menear a cabeça. Talvez, ainda, seja necessário dizer o nome dele para chamar sua atenção antes de sinalizar a ele, entretanto não pare a aula para a repreendê-lo. A idéia é fornecer um lembrete sem interromper o fluxo de sua lição.

Afaste o público do palhaço – O palhaço da turma sentir-se-á muito seguro se tiver outros alunos dando-lhe atenção. Você pode reduzir o impacto das palhaçadas se conversar e conscientizar a turma das consequências que essas interrupções estão acarretando para o aprendizado deles. Encontre um momento em que o aluno esteja fora da sala e converse brevemente com a turma, pedindo-lhes a cooperação para não corresponderem às brincadeiras, gracejos e palhaçadas. Se os alunos cooperam, certifique-se de fazer o mesmo e seguir em frente com as lições e atividades do dia.

Fique perto do aluno. Se você já observa que o aluno que faz as palhaçadas está fazendo menção de levantar-se para fazer algo, procure deslocar-se em sua direção. Não pare sua aula, se estiver explicando algo, continue, porém, dirija-se até o aluno mantendo contato visual com ele por um minuto ou dois. Sua presença, provavelmente, será suficiente para acalmá-lo e dissuadi-lo. Em geral, deslocar-se de forma imprevisível é uma excelente tática para ser utilizada durante as aulas.

Proporcione ao aluno atenção positiva. Se você concluir que o comportamento do aluno que faz as palhaçadas é destinado a obter a sua atenção ou dos colegas, procure oportunidades para prestar atenção quando ele exibe um comportamento positivo ou apresenta bom desempenho em suas tarefas. Assim, você encontra outras maneiras de destacar suas realizações para a turma, focando a atenção para comportamentos positivos, isso pode contribuir para que o aluno fique menos compelido a utilizar de táticas inadequadas para chamar a atenção de forma incorreta.

Identificar os momentos das palhaçadas. Observe as circunstâncias do comportamento dos alunos. Preste atenção ao que acontece antes e depois dos incidentes, quando estes geralmente ocorrem, e onde os alunos estão. Você pode observar que suas travessuras são piores em determinados momentos do dia – durante uma aula em particular, no dia que antecede as provas, ou nos períodos de apresentação de seminários, por exemplo. Reconhecer quando esse aluno está fazendo as palhaçadas pode levar você a entender por que ele está fazendo isso. Ele poderia estar atuando porque acha que as atividades são chatas, tediosas ou ainda difíceis.Ele pode sentir-se confuso sobre o que fazer, ou porque tem dificuldade de se concentrar por um período de tempo. Identificar a razão para esse comportamento poderia sugerir a necessidade de ajustar o nível de desafio das atividades, a duração ou o modo de apresentar as lições.

Palco Dirigido – As palhaçadas só são negativas quando atrapalham a aula e provocam situações de indisciplina e desordem, e isso ocorre quando o aluno palhaço está no controle. Porém há outra maneira do Professor assumir esta posição: assumindo o controle de quando ocorrerão os momentos de “palco”, ou seja, aqueles momentos onde serão permitidas mais livremente, as brincadeiras e colocações humorísticas. Para isso o Professor deve selecionar atividades em que os alunos, e neste caso, todos os alunos, terão o seu momento de exibição e expressão e isso é possível em qualquer disciplina e com qualquer conteúdo.

Considere aplicar as consequências. Se o problema persistir, dê ao estudante um aviso e, em seguida, fornecer uma consequência. Algumas medidas disciplinares possíveis incluem perder parte do intervalo, perder um privilégio ou desenvolver algum serviço voluntário dentro da Escola, tudo previamente definido com Coordenação/Direção e notificado aos Pais e Alunos no início do ano.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

ALERTA AOS PAIS DE ALUNO

Pais vamos ficar atentos:
Dez indícios de que algo não vai bem na escolinha do seu filho...Choro em excesso, reclamação, irritação... Tudo isso pode ser sinal de que a criança está com problemas na escola. Aprenda a investigar as manifestações mais comuns no comportamento infantil...

1. A criança sai da escolinha chorando todos os dias
É essencial reparar na carinha do pequeno na hora da saída. “Para entrar, é normal que reclame, por sentir preguiça ou apenas a falta dos pais. Mas o comportamento no momento de ir embora é mais importante para detectar anormalidades”, diz a psicóloga clínica Rita Romaro, de São Paulo.
Por isso, se ele sair chorando e se queixando, dia após dia, é preciso averiguar. É possível que haja algum conflito com colegas (sim, também existe bullying na primeira infância) ou até cansaço físico, caso a agenda esteja muito lotada.
Acredite quando seu filho conta as coisas, questione sempre e confirme a versão dele com os educadores. “Outra dica é visitar a instituição fora de hora ou chegar mais cedo para buscar a criança. Nesse momento, repare no comportamento de todos”, sugere Rita.

2. Reclama da professora todos os dias e mostra que não gosta dela
Em geral, as crianças – e os bebês – adoram as professoras. Por isso, é importante reparar em como seu filho se refere a elas.
Claro, é normal que eles se sintam contrariados, vez ou outra, com uma bronca ou um castigo, já que ninguém gosta de ser repreendido. Porém vale perguntar o que houve na escola, ficar atenta e mostrar para a coordenação que você quer ficar a par de tudo o que acontece.


3. Ao brincar, grita com as bonecas ou os bichinhos e os coloca de castigo a todo instante
É bem curioso, mas, segundo Rita, as crianças reproduzem, com os bonecos, o tratamento que recebem no dia a dia. Por isso, fique atento à forma como seu filho brinca. Se o vir gritando com os bonecos, batendo ou os colocando de castigo, pergunte calmamente: “Quem faz isso, quem grita assim?”
Então, converse com os professores, questione o que está acontecendo e pergunte se o comportamento de seu filho mudou na escola, como ele interage com os amiguinhos... Toda informação que você conseguir será útil. Prefira conversar pessoalmente, olhando nos olhos.

4. Nunca quer ir à escola
É comum que as crianças menores entrem chorando na escola – e isso nem sempre indica um problema, elas apenas sentem a falta dos pais. Mas, com 4 ou 5 anos, elas geralmente adoram ir à escola, pois associam as aulas a brincadeiras e aos amigos.
Porém algumas instituições de ensino têm forçado uma alfabetização precoce, propondo mais atividades do que a criança está preparada. Isso faz com que ela se sinta sobrecarregada e cansada e passe a reclamar bastante.
A culpa dessa carga excessiva de tarefas nem sempre está relacionada à escola em si ou aos professores. “Os pais também devem pensar em quantas atividades eles matricularam a criança para não exauri-la”, aconselha Rita.
Outro quesito que não pode fugir do controle dos pais é o horário de dormir: se a criança estuda de manhã, precisa deitar cedo. “Em geral, os pequenos precisam de dez horas de sono por dia porque se cansam mais do que os adultos”, avisa Rita.

  5. Teve uma mudança brusca no comportamento noturno
Quando algo não vai bem, pode haver mudanças na rotina noturna de sono, com o aumento na frequência de pesadelos.
Mas essa alteração também pode ser atribuída a uma fase conhecida como terror noturno, comum nos pequenos. Porém todo sinal de anormalidade precisa ser investigado.
“Não basta culpar a escola. Fique atento também às suas atitudes. Se necessário, procure o professor e explique suas preocupações. Tenha-o como aliado”, diz Maria Fernanda.

6. Tem medo de contato físico
Esse sinal é grave e vale tanto para babás como para a escola. Quando a criança demonstra ter receio de contato físico ou se retrai e mantém a cabeça baixa a qualquer mudança do tom de voz, é sinal de que ela pode estar sendo maltratada, apanhando dos amiguinhos ou até dos educadores.
Então, é preciso ficar de olho, conversar com os responsáveis pela criança durante o dia. Para evitar situações assim, procure manter uma relação aberta com seu filho, perguntando todos os dias sobre o expediente escolar.
Além disso, dê preferência a berçários e escolinhas que divulguem imagens em webcam todo o tempo. Claro, seja tolerante, pois muitas vezes as crianças precisam ser repreendidas para respeitar os limites, mas nada justifica a agressão física.
“Outra coisa importante é participar da hora do banho, diariamente, para verificar eventuais manchas, arranhões e batidas. Geralmente, quando a criança cai na escola ou briga com o amiguinho, a professora marca na agenda com o intuito de avisar os pais”, diz Rita.

7. Não gosta de falar da escola nem dos amiguinhos
Se a criança está sofrendo bullying, ainda que seja na primeira infância, é normal ela não querer falar sobre o dia a dia nem sobre os amiguinhos. Nessa hora, é preciso questionar os educadores, participar das atividades que a escola oferece para verificar o comportamento dos outros alunos com seu filho.
Veja se ele é enturmado, se as outras crianças falam com ele, como eles brincam. Lembre: tenha os professores como aliados, pois eles podem passar informações que você não consegue perceber.

8. Está muito irritada
A irritação repentina costuma indicar sobrecarga. As crianças precisam de tempo para descansar à tarde e brincar. Quando elas têm muitas atividades, ainda que sejam saudáveis, como esportes, podem se sentir exaustas. Esse cansaço se reflete em irritação ou desânimo.
Outro ponto importante é saber que algumas mudanças no comportamento podem ocorrer devido à alteração na rotina. Afinal, antes a criança tinha o relacionamento restrito aos pais e aos familiares – que muitas vezes mimam e fazem suas vontades. Na escola, ocorre uma mudança brusca porque há limites e rotina. “A criança estranha isso. Pode levar um tempo para que se acostume”, diz Maria Fernanda.

9. Volta da escola com assaduras
Esse sintoma costuma aparecer principalmente nos bebês e indica que a higiene da criança não está sendo realizada a contento. Conte o problema aos professores. Certamente, eles irão prestar mais atenção e o incidente não se repetirá.
Quando acontece com crianças maiores, que vão ao banheiro sozinhas, os pais devem conversar com elas, auxiliá-las no banho e no banheiro, até que ela se sinta capaz de fazer a própria higiene de maneira satisfatória. Se precisar, peça ajuda aos educadores.

10. Não consegue desenvolver a fala
No período de adaptação, é comum que a criança se iniba e fale menos. “O problema não é com a escola, mas com a separação da mãe e com a mudança de ambiente”, assinala Rita.
Por isso, é importante que a transição seja feita gradualmente, deixando a criança apenas algumas horas por dia na escola, durante as duas primeiras semanas. Converse com seu filho, mostrando as vantagens de ir à escola. Em pouco tempo, tudo voltará ao normal.
A saber: “Quando a criança anda, circula e interage com diversos adultos em uma escola, fica difícil responsabilizar a instituição por um possível atraso na linguagem. Ela pode ‘ajudar menos’ do que poderia, mas não causar o atraso”, afirma Cecília Santana, fonoaudióloga especializada em patologia de linguagem e assessora na área de inclusão escolar. É importante também diferenciar a dificuldade de falar de timidez.

Os sintomas nos bebês
Em bebês novinhos, que acabaram de ingressar em creches e berçários, os indícios de problema são muito sutis. “Quando algo não vai bem, eles podem ter alteração no sono e irritação ou ainda apresentar um olhar vago, sem a tranquilidade de sempre”, diz Rita.
Avaliar a situação com a ajuda de um profissional ajudará a perceber o que está errado.

Fontes

Rita Romaro, psicóloga clínica, de São Paulo, da clínica Rita Romaro, centro de psicoterapia e mediação (www.ritaromaro.com.br); Maria Fernanda Pereira Baccherini, psicóloga de São Paulo (http://mariafernandapsicologa.com.br); e Cecília Santana, fonoaudióloga do serviço de patologia de linguagem da Derdic (Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação) e assessora na área de inclusão escolar.

Hélder Novais Bessa. Pedagogo. Especialista em Educação Infantil e Especial. Concluindo Psicologia Infantil.