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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lições vindas do Japão

Eu queria que todos nós brasileiros fôssemos educados como os países civilizados e de primeiro mundo. Para tanto, temos que trabalhar muito para mudar a educação de nosso povo, a partir dos professores, pais e mães de famílias. Partindo destes, com trabalho e desenvolvimento ético, pode-se dizer que já é meio caminho andado, mas, muitas e muitas coisas precisam de mudanças... O que bem sei é que está muito dificultoso mudar a mentalidade de nosso povo, a compreensão para nossa sociedade e professores parece ser algo impossível. Acorda minha gente!

O que todos nós prestamos atenção, é que educadores e sociedade querem voltar a outros tempos, civilizações passadas, educar como antigamente...  Que é isso meu povo? Vamos a realidade. 

Tudo mudou e as pessoas não querem aceitar a evolução, globalização, tecnologia; não entendem os pensamentos e o avanço da sociedade, dos jovens, das crianças... 

Vamos educar para crescer socialmente, para a dignidade, honestidade, ensinando os caminhos para o bem, para a boa educação... Chega de estimular a violência, o sofrimento, o castigo. Pessoas assim contribuem para a má educação. Bater e agredir fisicamente ajuda a manter o país como todos conhecemos, violento, criminoso... Chega de violência! Diálogo sempre. (diálogo! cuidado! devemos saber o que é o diálogo... conversa educada, que incentive boas maneiras, boas condutas, ética acima de tudo). 

Posso dar um bom exemplo de desenvolvimento humano, como todos sabem do acontecido no Japão, o Japão sim, é exemplo de país de primeiro mundo, como observamos logo abaixo.


Nos recentes terremoto e tsunami que atingiram o costa nordeste do Japão em 11/03/2011:
1 -   A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que havia perdido tudo. A tristeza por si só já bastava.
 2 - A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
 3 - A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas a maioria não caiu.
 4 - A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
 5 -  A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 - O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados já que inevitavelmente irão morrer de câncer?
 7 - A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
 8 - O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
 9 - A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
10 - A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.
NENHUM ARRASTÃO PARA ROUBAR O COMÉRCIO.

A passagem do tempo para esse povo é uma conquista e não uma perda.
Aprender a viver dignamente é uma das coisas que não dá para deixar para depois.
Será coincidência este comportamento num povo que valoriza o papel do Professor/Mestre na sociedade? É claro que não!

Municípios devem informar investimentos em educação até sábado

Fonte: Só Notícias/Bianca C. Zancanaro com assessoria

Os prefeitos mato-grossenses têm até sábado para enviar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) dados sobre os investimentos feitos com a educação em 2010. O município que não cumprir o prazo ficará impossibilitado de firmar novos convênios com o Governo Federal e pode deixar de receber recursos de acordos já oficializados. Para as secretarias estaduais de educação, o prazo para o envio das informações encerra-se em 31 de maio.
O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) coleta, processa e divulga informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, com o objetivo de dar transparência aos investimentos em educação no país.
Se o Estado ou município não investir no mínimo 25% do seu orçamento total em manutenção e desenvolvimento do ensino, o FNDE envia, automaticamente, um comunicado aos tribunais de contas estaduais e ao Ministério Público informando o não cumprimento da lei.